domingo, 23 de março de 2014

Mensagem


Boas Vindas para Início das aulas - Amor pela educação

PREZADOS ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS... Em todos os povos do mundo, em todas as épocas da humanidade, o que se espera de uma nova geração é que ela aprenda os ensinamentos dos mais velhos e siga os passos daqueles que já trilharam muitos caminhos.
Os pais esperam dos seus filhos que os escutem e ponham em prática, o que eles lhes ensinam.
Os professores se orgulham dos alunos que os seguem.
O Conhecimento não é somente assimilar passivamente um saber, um conteúdo, um objeto.
Admitimos a ideia de que devemos partir de algo, mas para que haja conhecimento esse algo deve ser transformado, repensado, ter que adquirir novo significado e ser reelaborado.
Podemos fazer isso em conjunto, com outros indivíduos, mas cada um, individualmente, precisa contribuir com sua parcela de intelectualidade e de ação.
Juntos queremos, nesse novo ano letivo fortalecermos nosso espírito para que os objetivos almejados em nossos projetos sejam alcançados com sucesso.
E nesta caminhada precisaremos de perseverança, senso de compromisso, dedicação, entrosamento e responsabilidade.
É com esse espírito e amor pela educação, que damos as boas vindas e um bom retorno a todos: alunos, pais, professores e demais funcionários para que com vibração e alegria iniciemos nossas atividades.
Esperamos que todos nós possamos nos apropriar dos saberes que nos serão colocados neste ano. Esperamos também que cada um siga os seus próprios passos, que trilhe novos caminhos, que ouse que transforme.
Damos as boas vindas e desejamos um ano letivo de comprometimento e ressignificação de valores sociais e educacionais aos alunos e seus pais, a professores e funcionários desta grande família chamada: Maria de Lourdes Poyares Labuto.

sábado, 22 de março de 2014

Alunos do 1º ano V1/ Olhem os temas

- Amanda Crysthian > Conceito de Literatura
- Amanda dos Santos > Textos: literário e não literário
- Brícia Nara > Particularidades do texto literário
- Celimarcos dos Santos > O texto poético e o poema
- David Augusto > Diferenças ente verso e prosa
- Douglas de Jesus > Conceito de Literatura
- Fatima da Silva > Textos: literário e não literário
- Geovany Santos > Particularidades do texto literário
- Gabriel de Oliveira > O texto poético e o poema
- Gabriel dos Santos > Diferenças ente verso e prosa
- Gerliane Alves > Conceito de Literatura
- Gleyce Kelly > Textos: literário e não literário
- Jéssica Mota > Particularidades do texto literário
- Joice Mota > O texto poético e o poema
- Jorge Lucas > Diferenças ente verso e prosa
- Joyce Sousa > Conceito de Literatura
- Juliana Ferreira > Textos: literário e não literário
- Jussara de Oliveira > Particularidades do texto literário
- Karla Caroline > O texto poético e o poema
- Ketylla de Andrade >  Diferenças ente verso e prosa
- Larissa dos Santos > Conceito de Literatura
- Letícia Freires > Textos: literário e não literário
- Luana Giesen >  Particularidades do texto literário
- Michele Matias > O texto poético e o poema
- Natyele Marques >  Diferenças ente verso e prosa
- Pyter dos Santos > Conceito de Literatura
- Raquel Vieira > Textos: literário e não literário
- Rayka Pereira >  Particularidades do texto literário
- Sara Alves > O texto poético e o poema
- Vânia Ramos > Diferenças ente verso e prosa
- Yan > Conceito de Literatura
- Kelvin > Textos: literário e não literário
- Laíz >  Particularidades do texto literário

sexta-feira, 21 de março de 2014

Diferença entre verso e prosa

Verso:
  É a reunião de sílabas poéticas. Forma uma linha de poema obedecendo a determinadas regras de harmonia e ritmo. Podem ser classificados de acordo com o número de sílabas, como o decassílabo (10 sílabas), redondilho maior (sete sílabas) ou redondilho menor (5 sílabas), entre outros.  Mas podem ser livres, ou seja, sem nenhuma preocupação com a contagem de sílabas poéticas

Prosa: 
  Um texto que apresenta uma análise um comentário, uma narração ou uma descrição basicamente criada em linguagem denotativa. É uma forma escrita contínua. A prosa em seu sentido literário deve ser entendida em confronto com o conceito de poesia. A prosa designa um texto onde o autor se preocupa em criar uma representação por meio de personagens do mundo interior, interagindo num determinado espaço e durante certo tempo. À prosa literária dá-se o nome de prosa narrativa ou prosa de ficção, que se realiza no romance, na novela e no conto. Um exemplo: Os diversos contos de Ligia Fagundes Telles.

O texto poético e o poema

   Poesia pode assumir várias formas: prosa, verso, ensaio... Até a pintura pode ser poética dependendo do caso. Poema é o texto poético organizado em versos, segundo determinados cânones. Simplificando: um texto muito lindo em prosa pode ser poético, pode ser poesia pura, mas é um texto poético. Poema é um soneto, por exemplo. Poema é a poesia organizadinha.

Particularidades do texto literário

    Relacionando o texto literário ao não-literário, devemos considerar que o texto literário tem uma dimensão estética, plurissignificativa e de intenso dinamismo, que possibilita a criação de novas relações de sentido, com predomínio da função poética da linguagem. É, portanto, um espaço relevante de reflexão sobre a realidade, envolvendo um processo de recriação lúdica dessa realidade. No texto não-literário, as relações são mais restritas, tendo em vista a necessidade de uma informação mais objetiva e direta no processo de documentação da realidade, com predomínio da função referencial da linguagem, e na interação entre os indivíduos, com predomínio de outras funções. 

A produção de um texto literário implica: 
· a valorização da forma 
· a reflexão sobre o real 
· a reconstrução da linguagem 
· a plurissignificação (Mais de um significado)
· a intangibilidade da organização linguística 

Valorização da forma 

    O uso literário da língua caracteriza-se por um cuidado especial com a forma, visando a exploração de recursos que o sistema lingüístico oferece, nos planos fônico, prosódico, léxico, morfo-sintático e semântico. 

    Não é o tema, mas sim a maneira como ele é explorado formalmente que vai caracterizar um texto como literário. Assim, não há temas específicos de textos literários, nem temas inadequados a esse tipo de texto.

Textos: Literário e não literário


   Existem textos que se classificam como literários e não literários, portanto, este artigo pretende evidenciar as suas particularidades e esclarecer as maneiras de distingui-los.
O texto para ser considerado literário  precisa ter uma elaboração peculiar e especial ao referir-se aos fatos presentes no texto. Nesses textos é possível perceber traços que não existem nos não literários. Para ser chamado de literatura, o texto precisa ter uma linguagem bem elaborada, de modo que ela seja artística, e o universo descrito até então é desconhecido do leitor, pois faz parte apenas do universo imaginário, entretanto, sem perder sua interação  com o mundo real.
    Essa interação ocorre por meio de vários recursos, dentre eles: pontuação diferenciada, figuras de linguagem  e vocabulário bem selecionado para transmitir o que se pretende. Geralmente, o texto embasado nesses fatores revela emoção, pessoalidade e é detentor de simbologia, arte e beleza que transcendem às palavras no papel.
Esse tipo também pode ter musicalidade e ritmo, experimentos no que tange à organização das frases e construção de parágrafos, tudo a fim de tocar a sensibilidade do leitor. A identificação desses elementos é fundamental para a identificação do texto literário, em oposição ao não literário. São considerados literários:crônicas, contos, novelas, romances e poemas.
    Os não literários são os textos corriqueiros que não possuem elementos artísticos, construções diferenciadas ou recursos que denotem a eles caráter único. Encaixam-se como textos não literários anúncios, notícias jornalísticas, textos técnicos de distintas áreas do conhecimento e relatórios científicos.



Conceito de literatura


    A palavra literatura deriva do termo latim litterae, que faz referência ao conjunto de conhecimentos e competências para escrever e ler bem. O conceito está relacionado com a arte da gramática, da retórica e da poética.
    De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a literatura é a arte de compor obras em que a linguagem é usada esteticamente e em que é usada uma língua como meio de expressão. Também é usado este termo para definir o conjunto das produções literárias de um país, de uma época ou de um gênero/sector de conhecimento (como a literatura persa, por exemplo) e o conjunto de obras que tratam sobre uma arte ou uma ciência (literatura desportiva, literatura jurídica, etc.).

Alunos do 1º ano V2/ Olhem os temas.

- Amanda Kelly > Conceito de Literatura
- Ágatha Renata > Textos: literário e não literário
- Ailton Fernandes > Particularidades do texto literário
- Bruno Barbosa > O texto poético e o Poema
- Carlos Henrique > Diferenças entre verso e prosa
- Daiane Neves > Conceito de Literatura
- Daniel Leite > Textos: literário e não literário
- Diogo Dos Santos > Particularidades do texto literário
- Djenefer Pessoa > O texto poético e o Poema
- Douglas Henrique > Diferenças entre verso e prosa
- Ednéia Transpadini > Conceito de Literatura
- Emily Costa > Textos: literário e não literário
- Ester Vieira > Particularidades do texto literário
 - Hugo da Silva > O texto poético e o Poema
- Jordana Pereira >  Conceito de Literatura
- Julia da Silva > Textos: literário e não literário
- Karina de Santana > Particularidades do texto literário
- Kelven Marcelino > O texto poético e o Poema
- Lavínia Alves > Diferenças entre verso e prosa
- Leonardo Hifner > Conceito de Literatura
- Marcos Vinícius > Textos: literário e não literário
- Marllon Chaves > Particularidades do texto literário
- Mateus Batista > Conceito de Literatura
- Matheus Lorran >  Textos: literário e não literário
- Maura Jane > Particularidades do texto literário
- Maycon Faria >  O texto poético e o Poema
- Nayara Coelho > Diferenças entre verso e prosa
- Nayara Pereira >  Conceito de Literatura
- Rayssa Fontana > Textos: literário e não literário
- Sabrina Simão > Particularidades do texto literário
- Soleonary Gonçalves > Conceito de Literatura
- Taynara Xavier >Textos: literário e não literário
- Thiago Júnior >  Particularidades do texto literário
- Yasmin Coelho > Diferenças entre verso e prosa
- Guilherme >  Conceito de Literatura
- Eduardo Duarte >Textos: literário e não literário
- Paula Stéfany >  Particularidades do texto literário

terça-feira, 18 de março de 2014

Variações Linguísticas


O que é o preconceito linguístico e sua origem.
O que é?
O preconceito linguístico nada mais é do que um preconceito social que distingue e separa classes sociais, estigmatizando ou prestigiando falantes da língua portuguesa brasileira.
É importante sabermos alguns conceitos sobre a língua:

- O preconceito linguístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades linguísticas.
-  Para a linguística os chamados erros gramaticais não existem nas linguas naturais.
- A língua falada e língua escrita são coisas totalmente diferentes
Língua falada e Língua escrita
Variações históricas:

Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos.

Analisemos, pois, o fragmento exposto:

Antigamente
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade

Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.

Variações regionais:

São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.


Variações sociais ou culturais:

Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira.

As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.

Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, dentre outros.

Textos Literários e Não Literários


                 Textos Literários e Não Literários

Existem textos que se classificam como literários e não literários, portanto, este artigo pretende evidenciar as suas particularidades e esclarecer as maneiras de distingui-los.

O texto para ser considerado literário  precisa ter uma elaboração peculiar e especial ao referir-se aos fatos presentes no texto. Nesses textos é possível perceber traços que não existem nos não literários. Para ser chamado de literatura, o texto precisa ter uma linguagem bem elaborada, de modo que ela seja artística, e o universo descrito até então é desconhecido do leitor, pois faz parte apenas do universo imaginário, entretanto, sem perder sua interação com o mundo real.

Essa interação ocorre por meio de vários recursos, dentre eles: pontuação diferenciada, figuras de linguagem e vocabulário bem selecionado para transmitir o que se pretende. Geralmente, o texto embasado nesses fatores revela emoção, pessoalidade e é detentor de simbologia, arte e beleza que transcendem às palavras no papel.

Esse tipo também pode ter musicalidade e ritmo, experimentos no que tange à organização das frases e construção de parágrafos, tudo a fim de tocar a sensibilidade do leitor. A identificação desses elementos é fundamental para a identificação do texto literário, em oposição ao não literário. São considerados literários: crônicas, contos, novelas, romances e poemas.

Os não literários  são os textos corriqueiros que não possuem elementos artísticos, construções diferenciadas ou recursos que denotem a eles caráter único. Encaixam-se como textos não literários anúncios, notícias jornalísticas, textos técnicos de distintas áreas do conhecimento e relatórios científicos.

Barroco


Origens e Características do Barroco

O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII.


Contexto histórico

O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.

Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero. As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano.
A palavra barroco tem um significado que representa bem as características deste estilo. Significa " pérola irregular" ou "pérola deformada" e representa de forma pejorativa a ideia de irregularidade.

O período final do barroco (século XVIII) é chamado de rococó e possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com freqüência.

BARROCO EUROPEU

As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.

As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.

O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma antecipada, importantes características barrocas.

Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens.

BARROCO NO BRASIL

O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidade auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam um intensa vida cultura e artística em pleno desenvolvimento.

O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.

No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante poeta barroco brasileiro.

Outro importante representante da Literatura Barroca foi o padre Antônio Vieira que ganhou destaque com seus sermões.

Conceito: Denotação e Conotação


segunda-feira, 17 de março de 2014

RESPOSTA: Atividades Sobre Modernismo


1) No início do século XX, a Literatura assumia um novo caráter, buscando o rompimento com as
Características literárias do passado (especialmente do parnasianismo) e a liberdade de criação. Essa nova linha literária é conhecida como:    
a) Modernismo      b) Simbolismo      c) Parnasianismo       d) Realismo      e) Concretismo

2) Leia as afirmações a seguir:
 I.            A semana de Arte Moderna foi realizada em 1922, ano em que o Brasil comemorava o centenário da independência. Assim, os realizadores deixaram uma pergunta no ar: “ o Brasil é mesmo independente?!”.

II.            Vários foram ao evento que antecederam a Semana de 1922, dentre eles, a exposição de Anita Malfati , adepta das vanguardas européias.

III.            Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida e Menotti Del Picchia foram alguns dos participantes da Semana de 1922.

IV.            O objetivo central da Semana de Arte Moderna era romper definitivamente com o passado e criar uma arte nova e independente.

V.            O escritor Graça Aranha foi quem abriu o evento com a sua conferência inaugural “A emoção estética na Arte Moderna”; em seguida, apresentou suas obras Paulicéia desvairada e Amar, verbo intransitivo.

VI.            O movimento Modernista buscava resgatar alguns pontos em comum com o Barroco, como os contos sobre a natureza; e com o Parnasianismo, como o estilo simples da linguagem.
Estão corretas as afirmações: 
a) I, III, V e IV         b) II, III e IV          c) I, II, III e IV          d) II, III e V           e) III, IV ,V e VI

 3) (FEI - SP) Assinalar a alternativa incorreta, quanto aos princípios básicos divulgados pelos participantes da Semana de Arte Moderna:
a) Desejo de expressão livre e a tendência para transmitir, sem os embelezamentos tradicionais do academismo, a emoção e a realidade do país;
b) Rejeição dos padrões portugueses, buscando uma expressão mais coloquial, próxima do falar brasileiro;
c) Combate a tudo que indicasse o "statu quo" ( estado atual das coisas), o conhecido;
d) Manutenção da temática simbolista e parnasiana;
e) Valorização do prosaico e do humor, que, em todas as suas gamas, lavou e purificou a atmosfera sobrecarregada pelos acadêmicos.

4) (MACKENZIE)  – “Chamado de rapsódia por Mário de Andrade, o livro é construído a partir de uma série de lendas a que se misturam superstições, provérbios e anedotas. O tempo e o espaço não obedecem às regras de verossimilhança, e o fantástico se confunde com o real durante toda a narrativa”. A afirmação faz referência à obra:
a) O rei da vela.   
b) Calunga.    
c)Macunaíma.   
d) Memórias sentimentais de João Miramar. 
e) Martim Cererê

5) (UNITAU) – Brás, Bexiga e Barra Funda “ tenta fixar tão- somente alguns aspectos da vida trabalhadeira, íntima e cotidiana desses novos mestiços e nacionalistas”.
É dessa forma que Antônio de Alcântara Machado explica sua obra. Indique a alternativa que corresponde à referência feita pelo autor:
a) aos japoneses;        b) aos italianos;      c) aos alemães;        d) aos portugueses;       e) aos índios

6)  O poema Os Sapos, de Manuel Bandeira, contém uma crítica à escola:
a) simbolista                b) parnasiana            c) realista                d) modernista

7) A respeito de Oswald de Andrade, é incorreto afirmar que:
a) Apesar de sua intensa participação na Semana de Arte Moderna , assumiu uma postura simpática em relação à poesia parnasiana.
b) Em Serafim Ponte Grande, rompe com a forma e com a estrutura tradicionais do romance brasileiro.
c) O Rei da Vela, sua obra-prima em termos de dramaturgia, apresenta contundente crítica ao sistema burguês.
d) desenvolveu uma poesia original, plena de humor e ironia, comum a linguagem do cotidiano, repleta de neologismos.
e) filho único, rico, pôde viajar à Europa, onde entrou em contato com as idéias vanguardistas, que divulgaria no Brasil.
e) O processo de criação do livro não mantém nenhum vinculo com qualquer obra anteriormente escrita.

8) (UNIJUÍ) A afirmação dos elementos locais, do Brasil, estão presentes em Macunaíma , de Mário de Andrade. Sobre o livro é incorreto afirmar que:
a) Macunaíma é um “anti herói”, com características como o individualismo e a malandragem. 
b) O livro aproveita as tradições míticas dos índios; seus irmãos são Maanape e Jiguê.
c) Aproveita também ditados populares, obscenidades, frases feitas, com fatores traços de oralidades;
d) O livro foi chama do de rapsódia e é uma obra central do movimento modernista.
e)O livro não satiriza certos padrões de escrita acadêmica e não trabalha elementos de um “caráter” brasileiro.

9) (PUCCAMP SP) São características da primeira fase do Modernismo:
a) retomada da ficção regionalista, cultivo de uma poesia neo barroca e visão de mundo em perspectiva elitista. 
b) libertação dos modelos acadêmicos, experimentalismo em novas formas de expressão e rompimento  com  o  nacionalismo tradicional.
c) cultivo de uma ficção de caráter intimista, revisão das regras de metrificação e retomada do nacionalismo romântico.
d) predominância dos temas políticos, crítica ao uso indiscriminado das máquinas e visão de mundo em perspectiva universalista.
e) pesquisa de lendas e narrativas folclóricas, valorização do índio enquanto  mito  romântico  e cultivo  de  fórmulas  estéticas  consagradas.

10)  (UNIFOR-CE) Na década de 20, além de _______, obra-prima que marcou a prosa do Modernismo, _______ frequentou o gênero _______, em Paulicéia desvairada. Preenchem corretamente aslacunas da frase acima, respectivamente:
a)Macunaíma - Mário de Andrade - da poesia.                       
b) Os sertões - Euclides da Cunha - da novela.
c) Os condenados - Oswald de Andrade - da novela.              
d) O rei da vela - Mário de Andrade - do conto.
e) Marco zero - Oswald de Andrade - da poesia.

 11) "A língua sem arcaísmo. Sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos". 
Neste trecho do Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, depreende-se um dos programas propostos pelos modernistas:
a) Invenção de uma nova língua, estruturalmente diferente da falada e escrita pelos portugueses.
b) A imitação do discurso dos autores populares da literatura oral brasileira.
c) A incorporação da fala brasileira à língua literária nacional.
d) A volta à língua do Brasil dos primeiros tempos da colonização.
e) O repúdio à literatura dos escritores do passado, apenas porque eram afeitos à extrema correção.

12) Sobre a Semana de Arte Moderna podemos dizer que:
a) O movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e reinterpretando nossa realidade.
b) O romance regional assumiu características de exaltação, retratando os aspectos românticos da vida sertaneja.
c) A escultura e a pintura tiveram seu apogeu com a valorização dos modelos clássicos.
d) A preocupação dominante dos autores foi com o retratar os males da colonização.

domingo, 16 de março de 2014

Atividades sobre modernismo com gabarito


Questões:

01. O realismo foi um movimento de:

a) volta ao passado;
b) exacerbação ultra-romântica;
c) maior preocupação com a objetividade;
d) irracionalismo;
e) moralismo.


02. A respeito de Realismo, pode-se afirmar:

I   – Busca o perene humano no drama da existência .
II  – Defende a documentação de fatos e a impessoalidade do autor perante a obra.
III – Estética literária restritamente brasileira; seu criador é Machado de Assis.

a) São corretas apenas II e III.
b) Apenas III é correta.
c) As três afirmações são corretas.
d) São corretas I e II.
e) As três informações são incorretas.


03. Considerando-se iniciado o movimento realista no Brasil quando:

a) Aluísio de Azevedo publica O Homem.
b) José de Alencar publica Lucíola.
c) Machado de Assis publica Memória Póstumas de Brás Cubas.
d) As alternativas a e c são válidas.
e) As alternativas a e b são válidas.


04. O realismo, como escola literária, é caracterizado:

a) pelo exagero da imaginação;
b) pelo culto da forma;
c) pela preocupação com o fundo;
d) pelo subjetivismo;
e) pelo objetivismo.


05. Podemos verificar que o Realismo revela:

I   – senso do contemporâneo. Encara o presente do mesmo modo que romantismo se volta para o
passado ou para o futuro.

II  – o retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando um sentido para o encadeamento dos fatos.

III – técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros dos conflitos, dos êxitos e dos fracassos.

Assinale:

a) se as afirmativas II e III forem corretas;
b) se as três afirmativas forem corretas;
c) se apenas a afirmativa III for correta;
d) se as afirmativas I e II forem corretas;
e) se as três afirmativas forem incorretas.


06. Das características abaixo, assinale a que não pertence ao Realismo:

a) Preocupação critica.
b) Visão materialista da realidade.
c) Ênfase nos problemas morais e sociais.
d) Valorização da Igreja.
e) Determinismo na atuação das personagens.


07. Assinale a única alternativa incorreta:

a) O Realismo não tem nenhuma ligação com o Romantismo.
b) A atenção ao detalhe é característica do Realismo.
c) Pode-se dizer que alguns autores românticos já possuem certas características realistas.
d) O cientificismo do século XIX forneceu a base da visão do mundo adotada, de um modo geral, pelo Naturalismo.
e) O Realismo apresenta análise social.


08. No texto a seguir, Machado de Assis faz uma crítica ao Romantismo: Certo não lhe falta imaginação; mas esta tem suas regras, o astro, leis, e se há casos em que eles rompem as leis e as regras é porque as fazem novas, é porque se chama Shakespeare, Dante, Goethe, Camões.

Com base nesse texto, notamos que o autor:

a) Preocupa-se com princípios estéticos e acredita que a criação literária deve decorrer de uma elaborada produção dos autores.

b) Refuga o Romantismo, na medida em que os autores desse período reivindicaram uma estética oposta à clássica.

c) Entende a arte como um conjunto de princípios estéticos consagrados, que não pode ser manipulado por movimentos literários específicos.

d) Defende a idéia de que cada movimento literário deve ter um programa estético rígido e inviolável.

e) Entende que Naturalismo e o Parnasianismo constituem soluções ideal para pôr termo à falta de invenção dos românticos.


09. Examine as frases abaixo

I   – Os representantes do Naturalismo faze aparecer na sua obra dimensões metafísica do homem, passando a encará-lo como um complexo social examinando à luz da psicologia.

II –  No Naturalismo, as tentativas de submeter o Homem a leis determinadas são conseqüências das
ciências, na segunda metade do século XIX.

III – Na seleção de “casos” a serem enfocados, os naturalistas demonstram especial aversão pelo anormal e pelo patológico.

Pode-se dizer corretamente que:

a) só a I está certa;
b) só a II está certa;
c) só a III está certa;
d) existem duas certas;
e) nenhuma está certa.


10. Das citações apresentadas abaixo, qual não apresenta, evidentemente, um enfoque naturalista?

a) Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e aguardente.
b) ... as peixeiras, quase todas negras, muito gordas, o tabuleiro na cabeça, rebolando os grossos quadris trêmulos e as tetas opulentas.
c) Os cães, estendidos pelas calçadas, tinham uivos que pareciam gemidos humanos.
d) ... batiam-lhe com a biqueira do chapéu nos ombros e nas coxas, experimentando-lhes o vigor da
musculatura, como se estivesse a comprar cavalos.
e) À porta dos leilões aglomeravam-se os que queriam comprar e os simples curiosos.


11. O mesmo da questão anterior:

a) Viam-se deslizar pela praça os imponentes e monstruosos abdomes dos capitalistas.
b) ... viam-se cabeças  escarlates e descabeladas, gotejando suor por debaixo do chapéu de pêlo.
c) O quitandeiro, assentado sobre o balcão, cochilava a sua preguiça morrinhenta, acariciando o seu imenso e espalmado pé descalço.
d) A Praia Grande, a Rua da Estrela contrastavam todavia com o resto da cidade, porque era aquela hora justamente a de maior movimento comercial.
e) ... uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, chio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas
Respostas
01. C
02. D
03. C
04. E
05. B
06. D
07. A
08. A
09. B
10. E
11. D


Introdução
Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886.
Biografia

Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha).

Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.

Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.

Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).

Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.

Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita MalfattiMario de AndradeOswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.

Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).

No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte europeia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.

No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.

Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).

Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.

Características de suas obras

- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)


Principais obras de Tarsila do Amaral

- Autorretrato (1924)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923)
- Estudo (Nú) (1923)
- Natureza-morta com relógios (1923)
- O Modelo (1923)
- Caipirinha (1923)
- Rio de Janeiro (1923)
- A Feira I (1924)
- São Paulo – Gazo (1924)
- Carnaval em Madureira (1924)
- Antropofagia (1929)
- A Cuca (1924)
- Pátio com Coração de Jesus (1921)
- Chapéu Azul (1922)
- Auto-retrato (1924)
- O Pescador (1925)
- Romance (1925)
- Palmeiras (1925)
- Manteau Rouge (1923)
- A Negra (1923)
- São Paulo (1924)
- Morro da Favela (1924)
- A Família (1925)
- Vendedor de Frutas (1925)
- Paisagem com Touro (1925)
- Religião Brasileira (1927)
- O Lago (1928)
- Coração de Jesus (1926)
- O Ovo ou Urutu (1928)
- A Lua (1928)
- Abaporu (1928)
- Cartão Postal (1928)
- Operários (1933)

Nascida da Semana de Arte Moderna de 22 e de seus antecedentes estéticos e ideológicos, a primeira geração de escritores modernistas corresponde fundamentalmente ao grupo protagonista desses eventos. Foi meta privilegiada sua a elaboração e execução de um projeto estético de arte brasileira, com “brasilidade”.
Confira o contexto histórico do surgimento do modernismo.

Traços estéticos e temáticos:
A essa primeira geração, também, convencionalmente, denominada “heroica”, coube, portanto, estabelecer os novos paradigmas de arte. Assim, a missão a que seus autores se propunham era solapar os pilares da arte acadêmica tradicional “importada” da Europa ao longo dos anos, numa postura carregada de iconoclastia e que se pretendia fundante da verdadeira arte brasileira.

Assim, é central à literatura modernista dessa geração a proposição de uma estética poética que transgrida, em forma e conteúdo, os limites das, até então, escolas tradicionais, como bem demonstrado e simbolizado no poema seguinte:

Nova Poética (Manuel Bandeira)
Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito,
Saí um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito bem engomada, e na primeira esquina passa um caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida

O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.

Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.

É exemplarmente observável no poema acima uma nova representação formal em que a métrica, a versificação, as rimas se fazem livres, tal qual o próprio conteúdo poético.
Também é relevante no modernismo a instituição do simples, do prosaico, do cotidiano na temática literária, mesmo que trazendo consigo reflexões, de fundo, complexas.

Porquinho-da-Índia (Manuel Bandeira)
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas…
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.

Nesse poema, deparamos com a tradicionalíssima temática do relacionamento amoroso enquadrado em situações absolutamente inovadoras, contendo, entretanto, reflexões profundas sobre frustrações, expectativas, imagens que se constroem do amor.

Outra característica do modernismo é a revisão crítica de nossa história, com especial atenção e contraposição à idealização indianista romântica.
Erro de português (Oswald de Andrade)
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Observa-se aí crítica à própria gênese de nosso processo colonial e sua posterior historicidade, atentando-se ainda à oportuna ambiguidade, intencionalmente, ostentada no título.

Outras características observadas na primeira fase do movimento modernista:
- a valorização do linguajar brasileiro espontâneo, em detrimento de uma visão de linguagem elitista.
- o uso enfático do humor, da ironia e do sarcasmo.
- o questionamento do status quo.
O compromisso do Modernismo nessa geração heroica era destruir para, a partir daí, apresentar o novo.
MANIFESTOS
Abaporu, de Tarsila do Amaral (1928) (Foto: Reprodução)Abaporu, de Tarsila do Amaral (1928) (Foto: Reprodução)
Seguindo a lição das Vanguardas Europeias, os manifestos e revistas foram importante instrumento de divulgação artístico-ideológica de grupos de escritores modernistas. Os de maior impacto foram: 
Movimento Pau-Brasil: raiz do movimento antropofágico, alicerçado em Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral, propunha uma postura primitivista e inovadora na poesia, rejeitando o discurso poético retórico.
Movimento Verde-Amarelo/ Grupo da Anta: identificado com Cassiano Ricardo, Menotti del Picchia e Plínio Salgado, constituiu-se como um grupo de preocupações artísticas patrióticas e ufanistas, propondo-se a uma contraposição ao Movimento Pau-Brasil. A anta era seu símbolo. 
Movimento Antropofágico: tendo Oswald de Andrade como principal expoente, aprofunda as proposições do Pau-Brasil, propondo uma língua literária “não catequizada”.
Houve ainda as revistas Klaxon, veículo de informação geral dos artistas modernistas, no período subsequente à Semana de Arte Moderna, e a Antropofágica, ligada ao movimento homônimo.
PRINCIPAIS AUTORES
Há de se considerar, nessa primeira geração, um claro predomínio da poesia sobre a prosa, em volume de produção. Contudo, dos principais autores, embora outros a tenham produzido com menor destaque, destacamos a prosa Mário de Andrade e Alcântara Machado. 
- Mário de Andrade (1893-1945)
- Oswald de Andrade (1890-1954)
- Manuel Bandeira (1886-1968)
- Alcântara Machado (1901- 1935)
- Cassiano Ricardo (1895-1974)
- Menotti del Picchia (1892-1988)
- Guilherme de Almeida (1890-1969)
O pilar do Modernismo, em seu primeiro momento, sem dúvida, foi o trio formado por Mário, Oswald e Bandeira, representando a mais coerente continuidade com os postulados de 22. Dentre esses, o mais plural foi o último, que conseguiu transitar do lirismo comedido, tantas vezes autopiedoso, à transgressão estética, com familiaridade ímpar entre ambos.
O marco cronológico da geração heroica, para efeitos didáticos, é o ano de 1930, quando Drummond inicia uma poética de novos elementos modernistas. Entretanto, é possível surpreender no percurso da arte brasileira diálogos posteriores com a geração de 22, como, claramente, se vê, décadas depois, na música, no movimento Tropicália.